quarta-feira, 23 de julho de 2008

REDIRECIONANDO...

CAROS AMIGOS E LEITORES DO BLOG ASTERISCO LITERÁRIO, É COM CERTO PESAR QUE VENHO INFORMAR QUE ESTE BLOG SERÁ DESATIVADO. DEVIDO A CRISE LITERÁRIA QUE TOMOU DE CONTA DOS SEUS CRIADORES DECIDIMOS POR FIM AO PROJETO E DEIXAR DE PUBLICAR NOSSOS TEXTOS AQUI!

É BRINCADEIRA!!

NA VERDADE O BLOG ASTERISCO LITERÁRIO MUDOU, COMPLETAMENTE, E AGORA NOSSOS TEXTOS SERÃO PUBLICADOS NO NOSSO MAIS NOVO BLOG, O "PÚLPITO PROFANO" QUE ESTÁ DISPONÍVEL NO ENDEREÇO: http://pulpitoprofano.zip.net/

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O REAL MOTIVO PARA A MIGRAÇÃO É O SUPORTE TÉCNICO MAIS AVANÇADO DO NOVO ENDEREÇO!

OBRIGADO!!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

AGUARDEM...

AGUARDEM, EM BREVE O ASTERISCO LITERÁRIO IRÁ MIGRAR E SE TORNAR MAIS INTERATIVO...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

LUCUBRAÇÃO

- Olá, tem alguém aí?

Não houve respostas. A noite percorre seu ciclo, as pessoas dormem, o mundo quase que pára nessa cidade que repousa ao som dos seus ar-condicionados, porém esquece que nem todo mundo está dormindo.

- Olá, alguém me escuta?

Não há respostas. Somente uns zumbidos ao fundo, uns sons destoados, a cidade não percebe que não faço mais parte do seu sistema, estou desconectado, não consigo mais entrar nisso que se chama rotina, não há mais sono, e volto a clamar.

- Alguém, há mais alguém nesse lugar?

Dessa vez há respostas. Ouço ao fundo um riso, uma triste melodia misturada a clamores e estardalhaços. Já é dia, a aurora traz consigo o novo. Porém já não me importo, não há nada lá que eu não conheça. É dia, volto ao sistema, volto à rotina, e minha noite? Bem essa eu guardo para mais tarde, quando farei novamente minhas perguntas, e aguardarei ansioso que haja mais alguém fora do sistema...

terça-feira, 29 de abril de 2008

BOA HORA

Eis a solução do seu dilema:




Junte seus problemas em uma sacola

Amarre bem a boca e jogue fora.

A tal sacola iria fora à boa hora

A sacola de casa, do trabalho, da escola...








E haja sacola pra tanto problema.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

TRÊS DA TARDE

Três da tarde, um calor de rachar. Do asfalto sai uma fumaça transparente que deforma tudo o que se vê através dela. O sol não perdoa aquela cabeça que está quase de miolos cozidos, mas que teima em continuar andando. Andar é o mínimo que ele pode fazer pra conseguir se livrar daquela farda que torna o dia muito mais quente.

Preferiu trocar o vale-transporte por chocolates e outras besteiras, e ir pra casa à pé. Enquanto comia os chocolates nem lembrava desse sol. Agora só lembra dos chocolates que estão embrulhando seu estômago. Uma vez ouvira falar que o resultado da equação “chocolate + calor” não era muito bom. Agora sentia na pele essa verdade.

O melhor a fazer talvez fosse tentar esquecer. Contar os postes do caminho. Esquecer que aquilo era um caminho. Estava tão longe e a Frei Serafim era tão imensa, pra quem a percorre a pé...

Nesses delírios de fome e sede, à uma distância infinita de casa, quase foi atropelado por um carro. Ao invés de lhe oferecer uma carona, o cara engravatado e mal-humorado lhe xingou. Coitado! Não deve ter tido uma boa adolescência! E continuou o mirrado estudante em sua longa viagem, com seu imbatível bom humor.

Por que diabos esse condicionador de ar não esfria? Ter que andar de terno e gravata nesse calor era, definitivamente, a pior parte desse serviço. Cobranças de clientes, má vontade de juízes, perder a paz... não. Nada disso era pior.

E agora, esse trânsito infernal. Motociclistas enfiam-se no espaço onde só cabem exatamente suas motos, que vão costurando tudo. E buzinando; o celular toca, mas ele não pode atender, pois ali na frente tem um homem de boné branco que está doido pra lhe tirar o sangue...

Pega um chocolate no porta–luvas e come. Lembrou-se que há muito tempo ouvira falar num desagradável resultado para a soma “chocolate + calor”. Mas não se importava com isso agora.

Ás vezes sentia saudades dos tempos em que trocava os vales-transporte por chocolates, e acabava voltando pra casa à pé. Ia que nem sentia o caminho.

E nesses devaneios de chocolates no calor que o ar condicionado do carro não diminui, quase atropela um estudante magrinho que atravessava a Frei Serafim distraído...

Onde esses estudantes de hoje em dia andam com a cabeça? No seu tempo era tudo tão diferente... Buzinou, xingou o rapaz, e foi embora com seu mau humor.

domingo, 20 de abril de 2008

FRASE DO DIA

"DESCONHEÇO."

(Ana Carolinha Jatobá, ao ser informada pela polícia que havia manchas de sangue de Isabella no carro da família e numa fralda)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

CRIATURAS DO BANHEIRO

21/12/2005 – 10:56 da manhã


Até as horas mais recônditas

A luz azul entorpece-me

E sua conversa encanta a qualquer um


Mas chega o momento

Crucial em que tudo se

Transforma em quase nada


São brancos e chiam.

Todos chiam.


O azul vira branco por inteiro

E ao som do chiado me levanto

E vou enfrentar

Todos os monstros do banheiro.